Mulheres agora têm nova idade para pedir a aposentadoria do INSS

A partir de 2024, as mulheres brasileiras enfrentam novas regras para se aposentar pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

As mudanças refletem uma tentativa de adaptar o sistema previdenciário às alterações demográficas do país, proporcionando maior flexibilidade e equidade para os trabalhadores.

Mulheres têm nova idade para pedir a aposentadoria do INSS

Uma das principais alterações feitas pelo INSS neste ano de 2024 é a implementação de uma fórmula de cálculo mais inclusiva, a fórmula 86/96.

Com ela, mulheres que possuem 30 anos de contribuição e homens com 35 anos podem se aposentar sem a necessidade de atingir uma idade mínima específica.

Esta medida visa beneficiar aqueles com longas trajetórias de trabalho, facilitando o acesso ao benefício previdenciário.

Além da fórmula 86/96, as idades mínimas para a aposentadoria por idade também foram ajustadas progressivamente.

Em 2024, as mulheres poderão se aposentar aos 58 anos e meio, enquanto os homens precisarão atingir 63 anos e meio.

Em 2025, essas idades subirão para 59 anos para mulheres e 64 anos para homens, e continuarão a aumentar em seis meses a cada ano subsequente.

Esse escalonamento progressivo permite uma transição mais suave para os trabalhadores que estão próximos da aposentadoria.

Novas regras do INSS

As novas regras também incluem ajustes nos pedágios de contribuição, oferecendo opções de 50% e 100% sobre o tempo restante de contribuição.

O pedágio de 50% não exige idade mínima, mas requer que o beneficiário tenha o tempo de contribuição necessário na data da reforma.

Essa regra beneficia principalmente aqueles que, em novembro de 2019, estavam a menos de dois anos de completar o tempo mínimo de contribuição.

Já o pedágio de 100% impõe uma idade mínima de 57 anos para mulheres e 60 anos para homens, além de exigir um tempo adicional equivalente ao que faltava para atingir o tempo mínimo de contribuição.

Essas mudanças visam tornar o sistema previdenciário mais justo e adaptável às necessidades dos trabalhadores brasileiros, reconhecendo suas longas trajetórias profissionais e ajustando-se às novas realidades demográficas do país.