Humanos vão se tornar imortais em 2030, crava cientista

A possibilidade de alcançar a imortalidade humana até 2030, antes considerada ficção científica, agora é defendida por Ray Kurzweil, renomado cientista da computação e futurista norte-americano.

Conhecido por suas previsões tecnológicas acertadas, Kurzweil afirma que a humanidade está à beira de um avanço sem precedentes que poderá transformar a relação dos seres humanos com a vida e a morte.

Humanos vão se tornar imortais em 2030, crava cientista

O cientista Ray Kurzweil, que possui um histórico de previsões tecnológicas impressionantes, acredita que a chave para a imortalidade reside na integração entre a inteligência humana e a inteligência artificial (IA).

Essa fusão, conhecida como “singularidade”, poderia permitir que as capacidades cognitivas humanas fossem amplificadas em níveis extraordinários, criando um novo patamar de existência.

Em declarações anteriores, o futurista apontou 2029 como o ano em que uma IA passará com sucesso por um teste de Turing, alcançando um nível de inteligência equivalente ao humano.

A partir daí, ele prevê que, até 2030, será possível estender a expectativa de vida humana de forma contínua, com avanços capazes de adicionar mais de um ano de vida a cada ano que passa.

Isso seria o prelúdio para a singularidade total, prevista por Kurzweil para 2045, quando a inteligência humana poderá ser multiplicada bilhões de vezes ao se fundir com a tecnologia que criamos.

Entre as promessas mais intrigantes, o cientista sugere que, dentro de pouco mais de uma década, seremos capazes de conectar nossos cérebros diretamente à nuvem e realizar backups de nossas memórias.

Essa tecnologia também poderia incluir nanobots circulando pelo corpo humano, reparando danos celulares e combatendo doenças, potencialmente evitando o envelhecimento e a morte.

Cientista acertou a grande maioria de suas previsões

As ideias de Kurzweil podem parecer ousadas, mas não são totalmente descabidas, especialmente considerando suas previsões anteriores.

Em 1990, ele previu que computadores superariam campeões mundiais de xadrez até o ano 2000, algo que se concretizou em 1997 quando o supercomputador Deep Blue derrotou Garry Kasparov.

O cientista também previu o surgimento de dispositivos portáteis, o aumento da conectividade sem fio e o crescimento exponencial da internet, muito antes dessas inovações se tornarem realidade.

Embora a ideia de imortalidade através da singularidade continue sendo alvo de ceticismo, a trajetória histórica de Kurzweil sugere que não se deve descartar suas previsões.

Se ele estiver correto, os próximos anos poderão testemunhar uma transformação radical na condição humana, onde a morte deixaria de ser uma inevitabilidade.

Para muitos, essa possibilidade é tão fascinante quanto assustadora, mas apenas o tempo dirá se a imortalidade se tornará uma realidade.