Estas mulheres terão prioridade máxima no adicional de R$ 200 + R$ 600 do Bolsa Família

O Governo Federal anunciou que mulheres responsáveis por famílias com crianças de até seis anos e adolescentes de 7 a 18 anos terão prioridade máxima para receber o adicional de R$ 200 no Bolsa Família, totalizando R$ 800 em benefícios.

Essa medida visa garantir um suporte financeiro ainda maior para as famílias que mais precisam, especialmente aquelas chefiadas por mulheres, que muitas vezes enfrentam maiores dificuldades socioeconômicas.

Para ter direito ao adicional de R$ 200, a família deve cumprir os seguintes requisitos:

  • Ter crianças de até seis anos de idade, que receberão R$ 150 por meio do Benefício Primeira Infância.
  • Ter crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos, que receberão R$ 50 por meio do Benefício Variável Familiar.
  • Estar inscrita no Cadastro Único (CadÚnico) e ter os dados atualizados.
  • Cumprir as condicionalidades do programa, como frequência escolar e acompanhamento médico.

As famílias que já recebem o Bolsa Família e se enquadram nos requisitos não precisam fazer nenhum pedido adicional. O valor do benefício será atualizado automaticamente, de acordo com a composição familiar.

As famílias que ainda não recebem o Bolsa Família devem procurar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo para se inscrever no Cadastro Único e solicitar o benefício.

O Bolsa Família é um importante programa de transferência de renda que visa combater a pobreza e a desigualdade no Brasil. Com essa nova medida, o governo reforça o compromisso de apoiar as famílias mais vulneráveis e garantir o bem-estar das crianças e adolescentes.

Novo projeto do Bolsa Família para mães do programa

O Senado Federal aprovou o Projeto de Lei 3.324/2023, que garante prioridade no Bolsa Família para mulheres vítimas de violência doméstica sob medida protetiva de urgência. A medida visa oferecer suporte financeiro e proteção a mulheres em situação de vulnerabilidade, incentivando a denúncia de abusos e combatendo a dependência econômica que muitas vezes as impede de romper o ciclo de violência.

A prioridade será válida tanto para o ingresso quanto para o reingresso no programa, e as mulheres beneficiadas devem ser responsáveis pela família e atender aos critérios de renda do Bolsa Família. A medida protetiva de urgência, concedida pelo juiz, também deverá estar em vigor.

A inclusão emergencial no programa representa um importante avanço no combate à violência contra a mulher, oferecendo segurança financeira e incentivando a busca por ajuda. O projeto segue agora para análise da Câmara dos Deputados, e sua aprovação final trará esperança e apoio para milhares de mulheres em todo o país.