Setembro promete ser um mês marcado por extremos climáticos em diversas regiões do Brasil.
As altas temperaturas devem dominar o cenário, com possibilidade de recordes em alguns estados, especialmente no Centro-Oeste e Sudeste.
Este aumento de calor pode resultar em um elevado número de queimadas, particularmente nas áreas de vegetação seca, como o Cerrado.
Entenda como será o clima em setembro
No Sul do país, a ausência de um El Niño forte, como o registrado em 2023, fará com que as chuvas não alcancem os acumulados elevados do ano anterior.
Ainda assim, o Rio Grande do Sul deve se preparar para um mês de setembro com precipitações significativas, embora não tão intensas quanto no ano passado.
A tradicional “enchente de São Miguel”, que ocorre em algumas regiões gaúchas na segunda metade do mês, é uma possibilidade, mas não uma certeza.
Com o fim do inverno astronômico no dia 22 de setembro, a transição para a primavera trará um aumento gradual das temperaturas.
Em cidades como Porto Alegre e São Paulo, as médias de temperatura mínima e máxima subirão, indicando a chegada de dias mais quentes.
No entanto, a primeira metade do mês ainda poderá apresentar noites frias, especialmente no Sul.
O clima em setembro no Centro-Oeste e Sudeste
O Centro-Oeste e o Sudeste continuarão a enfrentar um período de seca intensa na primeira quinzena de setembro. A umidade relativa do ar será baixa, agravando o risco de incêndios florestais.
Contudo, a partir da segunda quinzena, a previsão é de um retorno gradual das chuvas nessas regiões, embora de forma irregular e com distribuição desigual.
Setembro também será um período de aumento da instabilidade atmosférica no Sul, com um risco moderado de tempestades, especialmente na segunda metade do mês.
A formação de ciclones extratropicais no Atlântico Sul também é possível, afetando principalmente as costas da Argentina e do Uruguai, com impacto indireto no clima do Sul do Brasil.
Este panorama climático aponta para um mês de setembro dinâmico, com variações significativas de temperatura e precipitação, exigindo atenção e preparação, especialmente nas regiões mais vulneráveis aos extremos do clima.
As informações são da MetSul Meteorologia.