O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi instituído com o objetivo de proporcionar uma rede de segurança financeira aos trabalhadores que são demitidos sem justa causa. No entanto, esse fundo se transformou em um alvo comum para golpistas. Recentemente, tem havido um aumento no uso de métodos cada vez mais avançados para realizar saques fraudulentos, levando muitos cidadãos a perderem seus saldos.
Os golpistas frequentemente conseguem acessar informações pessoais de trabalhadores, principalmente após incidentes de vazamento de dados, como o significativo ocorrido em 2021, que comprometeu 223 milhões de CPFs.
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Com esses dados, eles conseguem se cadastrar em plataformas que permitem o acesso ao FGTS, transferindo recursos para contas fraudulentas. Outra tática recorrente é o envio de mensagens enganosas que solicitam informações pessoais ou manipulam os trabalhadores a efetuarem saques indevidos.
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Como se proteger dos golpes
Para se proteger contra possíveis golpes, a principal orientação é ter cautela com qualquer mensagem que solicite suas informações pessoais ou financeiras. Manter o cadastro no FGTS sempre atualizado é igualmente fundamental.
Para obter informações sobre o FGTS, utilize exclusivamente os canais oficiais da Caixa Econômica Federal e evite compartilhar dados ou senhas em sites não reconhecidos ou com pessoas desconhecidas. Além disso, é importante não clicar em links enviados por números que você não reconhece, pois a Caixa Econômica Federal não envia mensagens SMS contendo links.
Fique alerta a mensagens que parecem sensacionalistas ou urgentes, pois elas costumam ser tentativas de golpe. A Caixa também destaca que nunca solicita senhas, não pede depósitos em contas bancárias e não entra em contato por SMS para atualizar cadastros.
Procedimentos caso seja vítima
Se você suspeitar de um saque indevido, siga estas etapas:
- Verifique seu saldo e extrato do FGTS: Confirme se houve movimentações que você não reconhece.
- Colete evidências: Salve capturas de tela do extrato, do número da conta bancária cadastrada, além de mensagens e registros de chamadas do golpista.
- Registre um boletim de ocorrência: Faça isso o mais rápido possível.
- Dirija-se à Caixa: Apresente as provas que você coletou e solicite a contestação do saque. Lembre-se de que a Caixa tem um prazo de 60 dias para fornecer uma resposta.
- Ação legal: Se a contestação for negada, procure a ajuda de um advogado ou da Defensoria Pública para entrar com um processo solicitando a devolução do valor.