Cientistas fazem descoberta fantástica e encontram a suposta face de Jesus

Recentemente, cientistas descobriram novas evidências que podem validar a autenticidade do Santo Sudário, o pano de sepultamento que, segundo a tradição, exibe a imagem de Jesus. Este renomado lenço de linho, que mostra a figura de um homem barbudo, tem sido um mistério durante séculos.

Os apoiadores afirmam que Jesus foi envolvido no sudário antes de ser enterrado e que a imagem retrata o próprio Cristo. Em contraste, há quem defenda que o sudário é uma fraude. Além disso, alguns especulam que a imagem foi criada por uma técnica “3D”, o que, segundo eles, serviria como prova da ressurreição de Jesus.

Neste texto você encontrará:

Cientistas fazem descoberta fantástica e encontram a suposta face de Jesus
Sudário em análise (Foto: reprodução/Salvar almas)
Veja também: Período secreto sobre 18 anos da vida de Jesus que foi ocultado da bíblia
Veja também: Papiro revela informações surpreendentes da infância de Jesus Cristo

Suposta fase de Jesus

Em 1988, uma análise de datação por carbono sugeriu que o sudário originava-se da Idade Média, aproximadamente 1.300 anos após a época de Jesus. No entanto, uma pesquisa mais recente trouxe novas dúvidas, já que a técnica utilizada para transferir a imagem para o tecido não era conhecida naquela época.

Acredita-se que Jesus tenha sido crucificado por volta do ano 33 DC, com base no calendário juliano e em textos bíblicos e evangelhos da época, o que corresponde a aproximadamente 1.991 anos atrás. Novas evidências indicam que o sudário pode ter sido produzido há cerca de 2.000 anos, coincidindo com o período em que se supõe que Jesus tenha vivido e morrido.

Pesquisadores italianos empregaram tecnologia avançada de raio-X para analisar o sudário. O Instituto de Cristalografia do Conselho Nacional de Pesquisa examinou pequenas amostras do tecido para investigar a estrutura do linho e os padrões de celulose, comparando-as com amostras de linho do primeiro século descobertas em Israel. Durante a análise, foram usadas métricas específicas de envelhecimento, como temperatura e umidade, que influenciam a degradação da celulose.

Análises

Liberato De Caro, o principal autor do estudo, contesta a precisão da datação por carbono realizada anteriormente, que datava o sudário da Idade Média. Ele argumenta que as amostras utilizadas na análise estavam contaminadas por fungos, bactérias, poeira e resíduos minerais, como o calcário.

A nova teoria de que o tecido possa ter quase dois mil anos só se sustenta se o sudário tiver sido mantido sob condições controladas de temperatura (entre 20 e 22,5 graus Celsius) e umidade (entre 55% e 75%) durante os 1.300 anos em que permaneceu desconhecido, além dos sete séculos seguintes em que foi venerado na França e na Itália.

No entanto, é altamente improvável que tais condições tenham sido mantidas por dois mil anos. O sudário, que aparece pela primeira vez em registros de 1354, quando foi exibido em uma igreja em Lirey, França, foi depois adquirido pela dinastia de Sabóia e levado para Turim. Menos de cinquenta anos após sua primeira exibição, o pano já era considerado uma falsificação.