Retorno do horário de verão confirmado em 2024: saiba como vai acontecer

O governo federal está analisando a possibilidade de reimplantar o horário de verão em 2024 como uma estratégia para economizar energia e evitar uma sobrecarga no sistema elétrico.

A medida, que já foi utilizada por décadas no Brasil, busca otimizar o uso da luz solar, especialmente durante o final da tarde, reduzindo assim a demanda por eletricidade nos horários de pico.

A fragilidade do sistema energético, intensificada pela seca prolongada e queimadas recentes, tem levado as autoridades a reconsiderarem o retorno da prática.

Retorno do horário de verão confirmado em 2024: saiba como vai acontecer

A proposta de retomada do horário de verão, no entanto, ainda está em fase de discussão. Apesar da expectativa gerada, não há uma confirmação oficial do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O Ministério de Minas e Energia (MME), liderado por Alexandre Silveira, estuda a viabilidade da medida e vem realizando consultas com outros setores do governo, do Judiciário e da economia.

Assim, se a proposta for aprovada, a previsão é que o horário de verão tenha início no começo de novembro, por volta do dia 03, logo após o segundo turno das eleições municipais, que estão marcadas para o final de outubro.

Caso o horário de verão volte a ser implementado, ele traria benefícios diretos à gestão energética.

Estudos preliminares indicam que a mudança de horário poderia resultar em uma redução de até 2,9% na demanda de energia nos horários de pico, entre o final da tarde e o início da noite.

Isso ajudaria a aliviar a pressão sobre o sistema elétrico, que já enfrenta desafios com a queda nos níveis dos reservatórios das hidrelétricas e a maior dependência de usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes.

Motivo para a volta do horário de verão no Brasil

A principal justificativa para a possível volta do horário de verão é a otimização do uso da luz natural e o impacto positivo na operação do sistema elétrico nacional.

Durante os meses de verão, a luz solar se estende até mais tarde, o que permite uma redução do consumo de energia nos horários de maior demanda, quando as pessoas costumam chegar em casa e ligar aparelhos eletrônicos e iluminação.

Essa redução no consumo pode, em tese, evitar a necessidade de acionar bandeiras tarifárias mais elevadas, o que alivia os custos para o consumidor final.

Apesar de alguns críticos apontarem que o impacto na economia de energia nas residências pode não ser tão significativo quanto no passado, a medida é considerada relevante no contexto atual de crise climática e de risco para o setor elétrico.

Agora, resta aguardar a decisão oficial do governo, que deve ocorrer nas próximas semanas.