Quando o governo vai pagar o salário extra para mães solteiras do Bolsa Família?

O programa Bolsa Família foi reformulado recentemente, com o intuito de ampliar os benefícios e atingir um número maior de famílias em situação de vulnerabilidade social.

Contudo, muitas mães solteiras que chefiam suas famílias ainda aguardam o pagamento de um salário extra prometido por um projeto de lei que tramita no Congresso Nacional.

A expectativa é grande, principalmente por parte das mulheres que dependem desse auxílio para sustentar suas casas, mas a realidade mostra que ainda não há previsão para que essa ajuda seja disponibilizada.

Quando o governo vai pagar o salário extra para mães solteiras do Bolsa Família?

O projeto, que propõe um pagamento adicional de R$ 1.200 para mães solteiras, surgiu em 2020, durante a pandemia de COVID-19, como uma forma de apoiar essas mulheres que são responsáveis pela criação de seus filhos sozinhas.

No entanto, mesmo passados vários anos, a proposta não avançou e segue sem previsão de aprovação no Congresso.

Dessa forma, não há inscrições abertas ou qualquer confirmação oficial sobre quando esse benefício extra será pago, o que frustra muitas beneficiárias.

A demora na aprovação do projeto se deve, em parte, à recente reformulação do Bolsa Família.

O governo federal já implementou uma série de benefícios adicionais no programa que atendem gestantes, nutrizes (mães que amamentam) e crianças menores de idade, beneficiando principalmente as famílias chefiadas por mães solteiras.

Por isso, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) entende ser desnecessário criar um pagamento extra de R$ 1.200 para as mães solteiras.

Novos adicionais do Bolsa Família contemplam mães solteiras

Essa reformulação ampliou o valor dos pagamentos para famílias que possuem membros em situação de maior vulnerabilidade, o que inclui as mães solteiras.

Atualmente, o Bolsa Família garante um pagamento mínimo de R$ 600 por família, mas essa quantia pode ser elevada com os benefícios adicionais já em vigor.

Entre eles, o Benefício Primeira Infância, que paga R$ 150 extras por cada criança de até seis anos, e o Benefício Variável Nutriz, que garante R$ 50 por cada bebê menor de seis meses amamentado pela mãe.

Além disso, mulheres grávidas têm direito a R$ 50 adicionais, assim como crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos.

Esses valores adicionais, já confirmados, podem ser recebidos neste mês de setembro, conforme o cronograma de pagamentos do Bolsa Família.

Portanto, embora não haja ainda a liberação do salário extra de R$ 1.200, as mães solteiras beneficiárias podem contar com esses auxílios para complementar a renda familiar, ajudando a suprir as necessidades básicas de suas famílias.