Cientistas revelam se o filme “Exterminador do Futuro” vai se tornar realidade

A possibilidade de um cenário apocalíptico onde máquinas se rebelam contra a humanidade, como retratado no clássico filme “Exterminador do Futuro”, tem sido uma preocupação crescente na era da inteligência artificial.

No entanto, um novo estudo conduzido por cientistas da Universidade Técnica de Darmstadt, na Alemanha, e da Universidade de Bath, no Reino Unido, sugere que tais temores são, pelo menos por enquanto, infundados.

Filme “Exterminador do Futuro” vai se tornar realidade?

Os pesquisadores concentraram seus esforços em analisar os modelos de linguagem grandes (LLMs, na sigla em inglês), que são a base para as tecnologias de IA mais avançadas da atualidade.

Esses modelos, que já demonstram capacidades impressionantes em tarefas como geração de texto e tradução automática, foram submetidos a testes rigorosos para verificar se poderiam desenvolver habilidades que ultrapassam suas programações iniciais.

Os resultados do estudo foram tranquilizadores. Os cientistas não encontraram evidências de que os LLMs estejam desenvolvendo consciência própria ou a capacidade de tomar decisões de forma independente, como no filme do exterminador.

De acordo com os pesquisadores, todas as habilidades apresentadas pelos modelos são resultado direto de sua programação e da grande quantidade de dados nos quais foram treinados, sem que houvesse sinais de raciocínio autônomo.

Embora a tecnologia tenha evoluído a ponto de permitir que os LLMs conduzam conversas complexas e realizem tarefas sofisticadas, os pesquisadores enfatizam que esses modelos ainda estão longe de representar uma ameaça à humanidade.

IAs não devem construir um exterminador, mas humanos preocupam

Na verdade, o estudo destaca que o maior risco relacionado à inteligência artificial não está na tecnologia em si, mas no uso que os seres humanos fazem dela.

Questões como a ética no desenvolvimento de IA, a manipulação de informações e o impacto social e econômico da automação são pontos que merecem mais atenção.

Em resumo, o estudo reafirma que o cenário de revolta das máquinas permanece no domínio da ficção científica e nos filmes do “Exterminador do Futuro”, para alegria dos fãs.

Contudo, os pesquisadores alertam que a responsabilidade em garantir o uso seguro e ético da IA é dos próprios humanos.