EUA encontra mina que possui o bem que pode substituir o Petróleo e gerar muita grana

Localizada na cúpula de sal de Piedras Pintas, no Texas , a proposta da “Hydrogen City” visa transformar o setor energético e posicionar os Estados Unidos (EUA) como líderes globais na produção de hidrogênio verde. Com um objetivo audacioso de gerar 280 mil toneladas de hidrogênio verde por ano, o que corresponde a 1 milhão de toneladas de amônia verde.

O hidrogênio verde, gerado a partir de fontes renováveis como a energia solar e eólica, é uma alternativa ecológica aos combustíveis fósseis. A amônia verde, derivada desse hidrogênio, pode substituir o amoníaco tradicional, resultando em uma redução significativa das emissões de gases de efeito estufa.

Neste texto você encontrará:

Veja também: Estas profissões que te dão residência plena nos Estados Unidos

Substituto do Petróleo nos EUA

Criada pela Green Hydrogen International (GHI) em colaboração com a Inpex Corporation, a Hydrogen City dos EUA foi planejada para atender à crescente demanda por combustíveis sustentáveis, com foco especial na Ásia. Um dos aspectos inovadores é seu avançado sistema de armazenamento de energia.

A cúpula de sal de Piedras Pintas pode armazenar até 6 TWh de energia, quantidade suficiente para abastecer milhões de residências. Essa capacidade de armazenamento é crucial para assegurar uma produção estável e contínua de hidrogênio, superando as dificuldades causadas pela intermitência das fontes de energia renováveis.

O início da construção da Hydrogen City está agendado para 2026, com a expectativa de começar suas operações comerciais em 2029. Além de seus impactos positivos no meio ambiente, o projeto tem o potencial de gerar receitas significativas e criar muitos empregos, posicionando o Texas como o “novo Dubai” no setor energético. Apesar dos desafios relacionados a custos e infraestrutura, a iniciativa dos EUA é um avanço em direção a uma nova era energética global.

Hidrogênio no Brasil

Simultaneamente, no Brasil, a Câmara dos Deputados aprovou, nesta segunda-feira (12), o projeto que define regras para o Programa de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono, que agora será analisado pelo Senado. A proposta visa substituir uma seção vetada pelo presidente Lula ao sancionar o Marco Regulatório de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono.

O projeto estabelece a concessão de créditos para a comercialização de hidrogênio de baixa emissão de carbono e seus derivados produzidos em território nacional. Conforme o texto, os valores dos créditos serão limitados entre 2028 e 2032, da seguinte forma

  • 2028: R$ 1,7 bilhão;
  • 2029: R$ 2,9 bilhões;
  • 2030: R$ 4,2 bilhões;
  • 2031: R$ 4,5 bilhões;
  • 2032: R$ 5 bilhões.

Os incentivos fiscais consistirão em créditos relacionados à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das empresas. Esses créditos poderão ser usados para compensar dívidas tributárias administradas pela Receita Federal ou pelo Ministério da Fazenda, ou poderão ser reembolsados em dinheiro dentro de um período de até 60 dias.