O que aconteceu com a bandeira dos EUA deixada na Lua?

A missão Apollo 11, realizada no final de julho de 1969 que tinha como destino a Lua, entrou para a história quando os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin se tornaram os primeiros humanos a pisar no satélite natural.

Como símbolo desta conquista monumental, os astronautas fincaram uma bandeira dos Estados Unidos na superfície lunar. Hoje, mais de cinco décadas depois, a pergunta persiste: o que aconteceu com essa bandeira?

O que aconteceu com a bandeira dos EUA deixada na Lua?

A resposta vem em partes. Em 2009, a NASA lançou o Orbitador de Reconhecimento Lunar (LRO), uma espaçonave destinada a orbitar a Lua e capturar imagens em alta resolução da sua superfície.

Através das fotos do LRO, verificou-se que as seis bandeiras das missões Apollo ainda estão de pé, exceto a bandeira da Apollo 11.

Buzz Aldrin relatou que durante a decolagem do módulo lunar, a bandeira foi derrubada, o que explica sua ausência nas imagens mais recentes.

Contudo, as condições na Lua não são ideais para a preservação de tais artefatos. Sem atmosfera para filtrar os raios ultravioletas do Sol, os materiais são expostos diretamente à radiação solar intensa.

As bandeiras, feitas de náilon simples e não projetadas para resistir a essas condições extremas, aparentam estar totalmente brancas nas imagens.

A abrasividade da poeira lunar também contribui para a deterioração dos tecidos.

E outros objetos deixados na Lua? Como estão atualmente?

Além das bandeiras, muitos outros objetos foram deixados na Lua durante as missões Apollo.

Entre eles, destacam-se 96 sacos de dejetos humanos e uma foto de família deixada pelo astronauta Charles Duke da Apollo 16.

Acredita-se que essa foto tenha desbotado devido à prolongada exposição ao Sol.

Estes artefatos permanecem como testemunhos silenciosos das primeiras explorações humanas fora da Terra.

Mas é importante destacar que a distância e a tecnologia atual limitam a observação direta desses itens, e por isso não se sabe ao certo como estão atualmente.

Contudo, eles continuam na superfície lunar, aguardando futuras missões que possam não apenas confirmar seu estado, mas também oferecer novas perspectivas sobre os desafios enfrentados pelos pioneiros da exploração espacial.